tag:blogger.com,1999:blog-1667920725116417550.post7145260571529558445..comments2023-05-04T06:30:50.919-03:00Comments on Cosmos & Consciência: Êxtase em DevirNelson Jobhttp://www.blogger.com/profile/02606522911285442046noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-1667920725116417550.post-30251168479572836002010-04-23T10:50:47.340-03:002010-04-23T10:50:47.340-03:00Que ótimo, Thiago! A comunicação com autistas é um...Que ótimo, Thiago! A comunicação com autistas é um processo tortuoso, mas fascinante. As ferramentas necessárias você já tem: experimentação, estudo e intuição. Aproveito para recomendar a ótima animação "Mary & Max", atualmente em cartaz, sobre uma longa amizade através de cartas de uma garotinha e um adulto portador de síndrome de Asperger. Uma das mais belas visões de uma singularidade mental.Nelson Jobhttps://www.blogger.com/profile/02606522911285442046noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1667920725116417550.post-14995106930243054682010-04-22T22:04:01.186-03:002010-04-22T22:04:01.186-03:00Valeu Nelson, já tinha lido seu artigo anteriormen...Valeu Nelson, já tinha lido seu artigo anteriormente. Só pra situar um pouco, está questão posta tem lá seu fragmento de história...a algumas semanas acompanho no CAPS onde trabalho um menino com diagnóstico de autistmo, não verbaliza nada compreensível para mim e outros da equipe, ao mesmo tempo que realiza um repetidamente um gesto de arrancar algumas folhas de uma planta de Boldo e de uma pequena árvore. Demonstrava um mal estar ao ser interrompido neste fazer por alguém, e causava um mal estar em nós da equipe que entendia aquilo como “destruição” e não como uma produção singular do mesmo. Passando por supervisão moderamos nosso olhar negativizante sobre o fazer dele com as plantas, e pensamos uma possível substituição de objeto....enfim, conversando com uma técnica da equipe que está lá a anos, descobri um antigo objeto de interesse dele. Copinhos de guaravita, os quais ficava dando petelecos e parecia se interessar/ afetar pelo som que se produzia. Passei a guardar estes copos e “coleciona-los” como um oferta/ convite a um “jogo” quando ele retornasse, bem sei que não sei bem o que aconteceu, ele aceitou a substitução de objeto tranquilamente...ficava amassando-o e dando seus petelecos no copo, por vezes jogava no chão ou dava pra mim...eu por minha vez desamassava o copo e devolvia a ele. Ainda neste espaço de tempo, ele chutou e participou de um jogo coletivo de futebol a sua maneira, se abriu a encontros outros fora de sua enigmática repetição. Sei que foi um acontecimento supreendente pois nunca antes ele havia aceitado participar de um jogo como este. O esforço maior que percebi em nossa intervenção foi ter que se abrir com ele a um encontro, e se despir de um certo trabalho e olhar que se tinha, me é difícil de elaborar e expressar como se deu está diferença, por enquanto só consigo narrá-la...e se irá se repetir não se sabe. Mas algo ali se passou...<br /><br />Obrigado<br />ThiagoThiagonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1667920725116417550.post-75363892158321411002010-04-21T22:33:16.323-03:002010-04-21T22:33:16.323-03:00seus rizomas são sempre magníficos. e extremamente...seus rizomas são sempre magníficos. e extremamente instrutivos.<br /><br />hábraços,<br /><br />iAnonymoushttps://www.blogger.com/profile/17990297345570751059noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1667920725116417550.post-51510919032247567942010-04-20T12:53:34.391-03:002010-04-20T12:53:34.391-03:00Thiago,
Uma questão pode ser mais que um comentári...Thiago,<br />Uma questão pode ser mais que um comentário... Acredito que o autismo, como todo diagnóstico, é uma taxonomia psiquiátrica que nunca dá conta das singularidades do cliente em questão. Porém, posso compreender que certas características enumeradas para designar "autismo" formem um atrator para que a gente possa partir de algo. Os "autistas", pra mim, NÃO vivem em um mundo próprio, apenas tem outras ferramentas - nada usuais - para lidar com o(s) mundo(s). A melhor forma de lidar com um "autista" seria entrar em estado meditativo COM ele. Assim como o caçador entra em ressonância com a caça, o terapeuta deve entrar em ressonância profunda com o cliente. Maiores detalhes neste blog no meu texto: "Colecionando ambientes: Acompanhamento Terapêutico e perspectivismo".<br />Nelson JobNelson Jobhttps://www.blogger.com/profile/02606522911285442046noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1667920725116417550.post-83236295055739668162010-04-19T22:01:33.124-03:002010-04-19T22:01:33.124-03:00Menos que um comentário, só uma questão....gostari...Menos que um comentário, só uma questão....gostaria de saber como vc(s) pensa(m) o corpo psicótico e autista, e modos de trabalho possíveis com os mesmos para além de especialidades...porém sem desconsiderar a diferença de cada um deles. Tentando fugir tanto quanto se esquivar de considerações puramente psicopatologicas e considerações de saúde da OMS, apesar dos termos surgirem deste campo no trabalho com eles...Então, como devir um pensamento ético com eles "sem eles" me aparenta um absurdo com estou propondo aqui (com isso,acho até que respondi minha pergunta)...mas enfim, mantenho a questão, talvez algo possa se produzir no meio disso.<br /><br />Obrigado<br /><br />ThiagoAnonymousnoreply@blogger.com